IV Festival Brasileiro da Cerveja – Pilsener

Como prometido, estamos de volta! E não é por um motivo qualquer: o Festival da Cerveja de 2012!

Iniciaremos a série de posts sobre as cervejas que levaremos aoFestival. Dentre as receitas que ofereceremos lá, teremos posts específicos sobre: Pilsen, Witbier, Weissbier, IPA, Belgian Specialty c/ Brettanomyces, Belgian Strong Golden Ale, Imperial Stout e Belgian Lambic c/ Cupuaçu.

tamarindoAlém dessas cervejas, termos ainda algumas especiais, com um número de garrafas limitadíssimo: Belgian Saison Graviola Ale, Belgian Lambic Tamarindo Ale, Belgian Lambic Blend Graviola e Tamarindo Ale e Imperial Lambic Oak Stout. Fiquem ligados, que são cervejas únicas!

O site do Festival também publicou a lista das bandas que irão tocar, e realmente estão de parabéns!

Vamos então ao que interessa neste post.

Bohemian Pilsner – BJCP 2.0B

Essa é para ser uma das levas mais suaves. Não é uma cerveja amarga igual a uma Pilsen tradicional, mas não necessariamente sem sabor, como algumas Pilsens nacionais que encontramos por ai.

Críticas à parte, a base da cerveja é simples, utilizamos apenas Malte Pilsen e deixamos com 15 IBUs, além da utilização de fermento Lager. O teor alcoólico dela vai ficará entre 4,3 e 5,0%. Isto torna esta cerveja bem diferente e interessante. Você deve perguntar-se porque do nome “American”, não? Trata-se do seu dry-hopping no qual utilizamos duas lúpulos relativamente suaves: Saaz e Centennial.

dry-hoppingJá falamos anteriormente sobre dry-hopping em cervejas, sendo sua recomendação máxima de 2gr/L de cerveja. Mas como recomendação apenas “recomendam”, tentamos fazer algo mais potente, principalmente por serem lúpulos com aromas suaves. Trabalhos com cerca de 2,5gr/L, sendo a proporção maior do lúpulo Centennial (cerca de 50~70% de Centennial) e o restante de Saaz. O Saaz deixa um sabor picante na cerveja, enquanto o Centennial trás as características florais e levemente cítricas.

Destaco que não utilizamos nenhum lúpulo de aroma durante a fervura, e isto se deve ao fato de que a qualidade do sabor/aroma do lúpulo é muito mais pronunciado no dry-hopping, mesmo quando o lúpulo é adicionado ao desligar o fogo.

Esta cerveja é para ser nossa “suave”, e achamos que agradará a todos durante o evento por ser leve, fácil de beber e lupulada no aroma.

Futuras alterações*:

rotulo Pilsen drei Adler*Irei comentar a partir de agora em todas as receitas, sugestões ou mesmo modificações que faríamos em relação a receita produzida, baseado em todo nosso histórico cervejístico, visando um bem maior: elevar a qualidade das próximas receitas!

Trabalharíamos com um blend diferente de lúpulos, acrescentar algo mais americano do que o Centennial, como por exemplo o Simcoe ou Columbus, mas cuidando bastante, pois estes lúpulos são muito mais potentes em aroma que os utilizados anteriormente.

A base de maltes também está bastate sólida, mas uma receita como a Brooklyng Lager seria muito interessante de trabalhar. Mas não sei se temos mercado para isso ainda. Fica a dica!

Cheers!

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