Festival Brasileiro da Cerveja 2013 – drei Adler/Random project

De volta a ativa novamente (ufa!), iremos falar sobre nosso próximo projeto: a Random Nanobrewery.

A Random será nossa marca oficial, à qual escreveremos posts das receitas que levaremos ao Festival Brasileiro da Cerveja de 2013!

Hoje falta apenas uma receita para o fechar todas as cervejas do próximo Festival. Como vocês sabem, gostamos de cervejas de guarda e suas peculiaridades. Dentre dos estilos que levaremos teremos: Belgian Lambic Brazilian Fruits (jenipapo, cajá, mangaba, umbu, tamarindo e seriguela), 100% Brettanomyces em três variações (maturada com carvalho; maturada com 12% de hidromel; IPA c/ dry-hopping), Gruit Beer, Flemish Red Ale e “Mush” Imperial Stout, totalizando 7 cervejas diferentes.

Agora começaremos a falar um pouco sobre cada cerveja…

Belgian Lambic Brazilian Fruits

postamos sobre esta receita. Para atualizar este post, as receitas ainda fermentam, apresentando uma película esbranquiçada por cima da cerveja, provavelmente devido ao Pediococcusmais ou menos como neste link. Não se assustem, é mais ou menos assim que são feitas as deliciosas belgas expontâneas.

A receita ainda não apresenta um nome definido, mas a teremos em apresentação de garrafas de espumantes pequenas (375 ml) e serão engarrafadas com rolha de cortiça. Nosso conselho será de quem comprar, guardar as cervejas por 1 a 2 anos  para iniciar o consumo, pois elas estarão relativamente novas para uma Lambic. Isso fará com que os aromas “funky” e acéticos se estabilizem e fiquem mais equilibrados.

O que já podemos antecipar é que as versões de Jenipapo e Tamarindo ficaram relativamente “ácidas” devido ao sabor típico das frutas. As versões de Umbu e Mangaba ficaram com um ácido mais sutil que as anteriores e um leve sabor adocicado da fruta. As versões de Seriguela e Cajá foram as mais sutis e com notas mais intensas das frutas originais.

100% Brettanomyces

Essas levas serão nossa linha “tradicional” do ano. Nos dois últimos Festivais, foram as receitas de maior aceitação do público, pois muitos não acreditam nos aromas de estábulo, suor cavalo, couro, terroso e suas variações – sim, isso mesmo, as pessoas ficavam super curiosas com isso! Este ano teremos um ponto forte: as duas versões de maturação mais longa (maturada com carvalho e maturada com hidromel) já estão produzidas e terão nada menos que 7 meses de maturação antes de chegarem ao Festival – pra essa cerveja, algo fabuloso!!

As receitas estarão um pouco diferentes das anteriores. Malte Pilsen e Munich como base das receitas, acrescidas de Caramunich para a complexidade e Aveia em flocos para que a cerveja não perca corpo.

Outra modificação foi a produção do Candi Sugar, que agora incorpora 20% da receita e está sendo produzido de forma diferente: acrescido de nutrientes de leveduras, ácido cítrico e fervido em temperatura baixíssima, produz açúcares mais complexos, com aromas e sabores diferenciados.

A versão com Carvalho fechará em 7,8% ABV e a versão com mel em 8,0%.

A versão IPA será diferente das irmãs, pois buscaremos os aromas frutados iniciais gerados pelo Brettanomyces, e que faz um conjunto muito bom com amargor e dry-hopping. Dessa forma, esta receita será produzida apenas 2 meses antes do FBC. Sua receita inclui Bravo e Columbus para amargor além de Amarillo e Challenger para o dry-hopping. Seu teor alcoólico ficará próximo de 6% ABV.

Gruit Beer

Dentre as cervejas que produziremos, podemos destacar esta receita como a mais estranha de todas. Se trata de uma cerveja produzida sem a adição de lúpulo, mas com outras ervas amargas e aromáticas para equilibrar o dulçor da cerveja.

A base da receita é bastante tradicional: Malte Pale Ale e um leve toque de cor com Carafa III  de-husked (sem casca), além da adição de candi sugar para complexidade. O fermento base é o Farmhouse Ale da Wyeast, uma cepa bastante inusitada, assim como a cerveja.

Woodruff ervaPara o blend de ervas, tivemos de importar algumas, pois não estavam disponíveis em nosso território. Para amargor escolhemos: Yarrow, também chamada de Aquiléia; Mugwort, também chamada de Artemisia; Zimbro, sementes de Junípero e que apresentam sabor resinoso e apimentado; Woodruff, planta que acrescentar amargor e pequena quantidade de taninos – sim, taninos, pessoal que também aprecia um bom vinho. Para o aroma ficamos com duas ervas: folhas de Alecrim fresco e Lavanda, ambos para acrescentar complexidade de aromas. A previsão é ficar com 6,7% ABV.

No próximo post comentaremos sobre a “Mush” Imperial Stout (uma Imperial Stout maturada com Funghi Secchi) e a Flemish Red Ale.

Cheers!

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One Response to “Festival Brasileiro da Cerveja 2013 – drei Adler/Random project”

  1. alahor
    September 29, 2012 at 17:42 #

    com certeza vem coisa boa…como sempre!!! Estou ansioso pra degustar … Abraços e parabéns!!!

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