Festival Brasileiro – Comentário sobre as receitas

Primeiramente (antes tarde do que nunca) gostaríamos de agradecer a todos que compareceram ao nosso estande e apreciaram as nossas cervejas. O movimento foi muito intenso, vendemos cerca de 300L de cerveja, mesmo volume da edição anterior. Pena que este ano não pudemos aproveitar o Festival em sí, voltamos com poucas cervejas para casa, algumas caseiras e algumas de cervejarias que não encontramos por aqui. A única coisa que não repetiremos é (eu acho): levar 16 estilos de cerveja, pois cansa MUITO, explicar tudo para pessoas que não conhecem muito bem os estilos.

Novidades

Para o próximo Festival teremos novidades! Como receitas bases, desta vez, levaremos “apenas” 7 estilos, mas com volumes reduzidos:

  • drei Pilsner 4,5% ABV: cerveja Lager, produzida com Malte Pilsen e 15 IBUs, além de 3 lúpulos de dry-hopping;
  • aus Blumenau Weiss 5,5% ABV: cerveja de trigo com a levedura da famosa cerveja Weihenstephaner;
  • Bola de Neve Witbier 5% ABV: cerveja belga temperada com capim limão e casca de limão siciliano;
  • Golden Adler 8% ABV: cerveja estilo Belgian Golden Strong Ale, aos moldes da famosa Duvel. Produzida com Malte Pilsen, Malte de Trigo, Candi Sugar e 2 tipos de lúpulos nobres, cerveja seca e bastante complexa.
  • Orval Adler 6,5% ABV: cerveja produzida com a famosa levedura selvagem da Bélgica, o Brettanomyces, acrescida de dry-hopping com lúpulos Alemães e Tchecos.
  • drei Imperial IPA 9,5% ABV: IPA produzida com Malte Pale Ale e lúpulos Americanos, além de ser fermentada com fermento específico para Champagne, deixando a cerveja levemente seca.
  • Imperial Stout Czarina Catarina 10% ABV: voltamos atrás da nossa antiga receita de Imperial Stout, mais simples nos ingredientes (4 tipos de grãos e 2 de lúpulo), mas bastante complexa no sabor. Adicionaremos também cacau durante a fervura, intensificando o sabor de chocolate na cerveja, além das lascas de barril de carvalho.

Apesar dessa variedade de estilos, ainda estudamos levar uma versão da nossa Lambic maturada com Cupuaçú. Mas o auge de todas as cervejas converte numa série especial de cervejas produzidas com a nanocervejaria Voadora, de Curitiba. A princípio, a base será uma bière de garde escura,  produzida de 4 formas diferentes (4 maturadores, cada um deles um trabalho dos mais inusitados!). Iremos variar dentro de leveduras para Lambic até especiariais como própolis. Estas levas serão vendidas no Festival em pequenas quantidades.

Tentaremos fazer alguns posts semanais sobre os estilos levados ao Festival, explicando mais sobre a história, processos, ingredientes e curiosidades.

Aguardem o próximo Festival, que será de matar!

Cheerss!

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